quarta-feira, 30 de abril de 2014

Crônica: Alexanda Farias

Certo dia eu estava caminhando pela praça e vi uma garota suja, estranha, com um olhar medonho e triste, ela parecia estar andando sem rumo e decidi segui-la, depois de um tempo ela parou, olhou para seus pés e olhiu para trás, rapidamente escondi-me em um arbusto que estava por perto, de repente alguns homens se aproximaram misteriosamente, ela tirou um papel amassado do bolso e vagarosamente desamassa o papel e tirou de dentro dele um pó esquisito, não sabia bem o que era aquilo,mas tinha certeza de que não era alguma coisa boa, ela entregou aos homens e um deles lhes dá uma cédula de 5 reais, olhei para traz e depois voltei a olhar para aquela situação, mas não estava mais ninguém lá, e a garota saiu correndo com o dinheiro na mão e fui embora para casa tentar desvendar que tipo de pó era aquele. No dia seguinte fui procurar na internet e encontrei, era um tipo de droga, acabei descobrindo muitas coisas. A noite fui a mesma praça, lá estava sentado em um banco com o pó, me aproximei dela e perguntei porque ela vendia e consumia e ela ficou calada por um instante, baixou a cabeça e assim falou que não tinha escolha e que isso era um vício, e me contou como tudo começou. Acabando sua história, eu falei que ela não podia continuar com isso e que eu podia ajudar, e ela aceitou. Falei com meus pais e eles a colocaram em uma clínica de auto-ajuda para viciados em droga e assim ela se curou.

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