quarta-feira, 30 de abril de 2014

Crônica: Ana Glaís


Numa bela manhã eu e minha mãe estávamos passeando nas ruas de Sobral, de repente deparei-me com um empresário ajudando um cachorrinho e um mendigo, parei e fiquei observando aquela atitude muito bonita.
Depois fiquei pensando na atitude do empresário, todos nós deveríamos ajudar uns aos outros, em minha opinião não era para existir racismo, orgulho, preconceito... E sim, amor ao próximo.
Quando cheguei em casa não parava de pensar na maneira do empresário, decidi-me postar nas redes sociais, as pessoas ficaram admiradas com essa ação, pois no mundo que está hoje é muito difícil ver alguém agindo assim.

Crônica: Alexanda Farias

Certo dia eu estava caminhando pela praça e vi uma garota suja, estranha, com um olhar medonho e triste, ela parecia estar andando sem rumo e decidi segui-la, depois de um tempo ela parou, olhou para seus pés e olhiu para trás, rapidamente escondi-me em um arbusto que estava por perto, de repente alguns homens se aproximaram misteriosamente, ela tirou um papel amassado do bolso e vagarosamente desamassa o papel e tirou de dentro dele um pó esquisito, não sabia bem o que era aquilo,mas tinha certeza de que não era alguma coisa boa, ela entregou aos homens e um deles lhes dá uma cédula de 5 reais, olhei para traz e depois voltei a olhar para aquela situação, mas não estava mais ninguém lá, e a garota saiu correndo com o dinheiro na mão e fui embora para casa tentar desvendar que tipo de pó era aquele. No dia seguinte fui procurar na internet e encontrei, era um tipo de droga, acabei descobrindo muitas coisas. A noite fui a mesma praça, lá estava sentado em um banco com o pó, me aproximei dela e perguntei porque ela vendia e consumia e ela ficou calada por um instante, baixou a cabeça e assim falou que não tinha escolha e que isso era um vício, e me contou como tudo começou. Acabando sua história, eu falei que ela não podia continuar com isso e que eu podia ajudar, e ela aceitou. Falei com meus pais e eles a colocaram em uma clínica de auto-ajuda para viciados em droga e assim ela se curou.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Crônica: Sabrina Ávila

Em uma tarde de sábado em uma casa havia um casal de idosos e dois filhos, o casal viviam brigando e os filhos não gostavam, um deles já era velho e doente qualquer coisa ele se assustava. Um dia seu outro filho saiu para falar com um casal religioso para conversar com seu irmão e seus pais.
Em uma segunda -feira á tarde bateram na porta, quando eles foram abrir eram o casal religioso que o irmão tinha chamado para dar conselhos a família que viviam em brigas, então eles leram a palavra de Deus e deram uma pequena reflexão, quando eles foram embora, todos foram dormir, quando amanheceu o irmão dele prestou atenção que cada vez eles estavam melhorando.

Crônica: Matheus Vasconcelos

                                Meu canarinho cantor


Todos os dias por volta das cinco e meia da manhã eu ouço meu canarinho cantando no viveiro acordando os outros passarinhos que estão juntos com ele no viveiro, os vizinhos já estão acostumados com ele cantando, eles acham bom porque alguns se acordam cedo para ouvir ele cantar, outros para ir ao trabalho. Eu gosto muito dele porque eu crio ele desde novinho, ele já está mais velho,com várias canarinhas para reproduzir com ele, ele também cuida de alguns novinhos que são filhos dele e as vezes ele dá até de comer as mães deles. Ele briga com os outros para defender as fêmeas e os novinhos.

Crônica: Luis Gustavo Silva Dias

                                  A Praça


Da janela do meu quarto dá para ver a praça. Ela é grande, simples, tem bancos e canteiros com mudas e algumas plantas grandes, se pisar nos canteiros o vigia dá uma bela bronca. As luzes se acendem as dezoito horas e é só esperar que começam a chegar meninas e meninos que vem para conversar e brincar; de bola, bicicleta, carrinhos, pega-pega. No meio a tanta gente, há mães com seus filhos pequenos que tem que ser protegidos, pois na correria dos maiores é capaz de derrubar os pobres pequeninos e ainda levar umas boas lições das mães protetoras. É na praça que há diversão, é o momento de encontro, alegria e lazer.

Crônica : Ruyan Neves

Com menos de 6 anos de idade, Suzane já acreditava possuir habilidades únicas, muito mais especiais que a dos super-heróis da TV. Conseguia, por exemplo, com sua super audição, adivinhar a chegada do pai pelo barulho das chaves em suas grandes mãos ansiosas. Todavia, o superpoder mais exclusivo era secreto. A menina conseguia sentir o cheiro de chuva.
Após os dias mais quentes, quando a tempestade lavava descuidadamente as folhas das árvores e levava o pó acumulado no barro dos telhados de volta ao chão, Suzane sentia o perfume da chuva subir como uma brisa fresca. Era como se o ar fora reinventado, só para ser respirado, inédito, pela menina de cotovelos na janela.
Assim, entre todas as habilidades, essa era a mais mágica, porque enchia o mundo de novidade. Por isso, a menina acreditou que precisa dividir o segredo e, em uma tarde de chuva, contou sobre seu superpoder para o tio Ruyan, a única pessoa no seu mundo que parecia enxergar alguma magia fora da luz azul da televisão.
O tio, com as seu nariz, fungou o ar ao redor e sentenciou a magia à morte. “Cheiro de chuva? Isso não existe menina. É só água, caindo do céu e voltando para o chão. É bonito, mas não tem cheiro.”
Suzane, tão criança, confiava nos adultos. Especialmente no tio. E, após o veredito da tio, passou a ignorar o cheiro bom de depois da chuva. Ainda podia senti-lo, mas tentava não prestar atenção. Deveria ser alguma daquelas coisas que só ela via e entendia. Coisa que não existe, qualquer bobagem. Um dia deixaria de ser menina e era melhor, por antecipação, não se ocupar de criancices.
Mais velha, Suzane descobriu muitas coisas. Durante uma enfadonha aula de ciências("bora Delano"), em uma terça-feira quente, aprendeu que o cheiro de chuva existia. Era coisa comprovada e explicada com uma equação complexa para ser entendida. Capaz até de cair na prova. Enfim, não era louca. Ao menos, não por sentir cheiro de chuva.


Deve ter sido de propósito que os deuses lançaram, justo após aquela aula de ciências , uma chuva, destas perfeitas. Nem fortes, nem fracas, sem ventos, mas de pingos fortes. E o cheiro da chuva subiu do chão, enquanto Suzane voltava para casa.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Crônica: Átila

                               Curiosidade na rua

Certo dia estava andando pela rua com uns amigos de bicicleta,vi um símbolo em um muro,o símbolo era 4:20,perguntei a alguns amigos eles disseram que não sabiam,peguei e fomos andar mais um pouco,pedi para irmos embora por que já estava tarde,já era umas 22:00,pegamos e fomos embora,chegando em casa fui dormir.No outro dia fui direto para a internet,pesquisar o que era 4:20,descobri que era o horário que uns alunos da Califórnia fumava maconha depois do colégio,peguei e fui chamar os meus amigos que estavam comigo e disse pra eles,todos ficaram horrorizados,também não disse mais pra ninguém.